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A minha colecção

A minha colecção

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Disney Especial.

 

Nos anos 1970, 1980 e 1990, a Editora Abril destacou-se como uma das maiores editoras de quadrinhos no Brasil, especialmente pelas suas publicações de histórias em quadrinhos da Disney. Durante esse período, várias revistas e edições especiais com os personagens clássicos da Disney foram lançadas, consolidando a editora como referência no mercado de quadrinhos no país.

As edições da Abril se tornaram itens muito queridos por várias gerações, não apenas pela qualidade das histórias, mas também pela sua durabilidade. Muitos colecionadores ainda guardam essas revistas, e elas são uma parte importante da história dos quadrinhos no Brasil e também em Portugal.

Lançada em formato de revista de luxo ou edições especiais, a "Disney Especial" trouxe histórias de grande importância e aventuras marcantes dos personagens Disney. Estas edições eram diferenciadas por sua qualidade gráfica e papel, sendo muito valorizadas pelos colecionadores. Eram publicações maiores e com histórias que muitas vezes não eram encontradas nas revistas mensais.

Abaixo poderá ver e relembrar algumas capas da banda desenhada Disney Especial que guardei com carinho.



















sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Heróis da História Nº 36


Sapador de primeira linha. Aconselho a leitura deste livro de banda desenhada clássico, pois apresenta uma história cativante e ilustrações excepcionais. O material bélico retratado é notavelmente realista e fiel ao contexto histórico da época.

Esta é a história do Tenente Ted Bradley e do seu pelotão de sapadores britânicos dos "Royal Engineers" durante a campanha em Itália. Com exceção do Sargento Albert Brigg, o Tenente Ted ficou a comandar um pelotão bem-humorado, mas indisciplinado. No entanto, impôs uma disciplina mais rigorosa, e os seus homens acabaram por perceber que ele não estava ali para brincadeiras. Para além da desminagem e da construção de barracões, os seus homens construíam pontes que permitiam o avanço do exército aliado, uma tarefa árdua, mas pouco perigosa, pois encontravam-se na retaguarda e não na linha da frente, como as outras tropas. Por esse motivo, eram alvo de chacota por parte da infantaria e das forças blindadas. Contudo, acontecimentos inesperados viriam a provar que os sapadores são soldados tão duros como qualquer outra força de combate. Acabaram por conquistar o respeito dos seus camaradas de armas após terem destruído uma bateria de canhões alemães que impedia o avanço das tropas aliadas.

 






Os sapadores ingleses tiveram um papel fundamental durante a Segunda Guerra Mundial, particularmente no que diz respeito à engenharia militar e à defesa das forças aliadas. O termo "sapador" refere-se a soldados especializados em tarefas de engenharia, como a construção de fortificações, a remoção de obstáculos, a demolição de pontes e a gestão de minas terrestres.

No contexto da Segunda Guerra Mundial, os sapadores britânicos eram responsáveis por uma série de tarefas cruciais, muitas das quais estavam relacionadas com a preparação para ofensivas militares, bem como a proteção contra os ataques inimigos. Em particular, destacaram-se na desativação de minas e na criação de condições para o avanço das tropas aliadas em vários teatros de operação, incluindo o Norte da África, a Europa e o Pacífico.

Na frente europeia, após o desembarque na Normandia em 1944, os sapadores britânicos desempenharam um papel vital ao desminar as zonas de combate, assegurar rotas de abastecimento e reparar infraestruturas essenciais, como pontes e estradas. Eles também estavam envolvidos na construção de defesas temporárias e na realização de obras que garantissem a mobilidade das forças aliadas, essenciais para a vitória final sobre o Eixo.

Em resumo, os sapadores ingleses foram indispensáveis para a estratégia militar britânica durante a Segunda Guerra Mundial, com a sua habilidade em engenharia militar contribuindo significativamente para as vitórias aliadas.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

O Falcão, Major Alvega 1026

O Major Alvega, uma história de guerra e um avião no mínimo extraordinário.




O Vickers Wellington foi uma aeronave de bombardeio britânica amplamente utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. O modelo teve várias versões e desempenhou diversos papéis, desde missões de bombardeio até patrulhas de reconhecimento. Uma das versões do Wellington foi equipada com sistemas de tecnologia avançada para a época, incluindo dispositivos para contra-medidas eletrônicas e sistemas de detecção de minas.

No caso do DWI (Direcional Wireless Installation ou Instalação Sem Fio Direcional), este era um sistema usado para detectar minas magnéticas no mar. Essas minas, que eram uma ameaça significativa para a navegação de embarcações e aeronaves, podiam ser detonadas quando detectavam a presença de metal ou campos magnéticos. O sistema DWI utilizado no Vickers Wellington era projetado para detectar essas minas magnéticas com antecedência, permitindo que as aeronaves evitassem áreas de risco.

O DWI consistia em um tipo de sensor que se utilizava de sinais de rádio para identificar variações no campo magnético da área abaixo da aeronave. Quando uma mina magnética estava presente, isso causava uma alteração no campo magnético, que era captada pelo sistema de sensores. O Wellington poderia então manobrar para evitar a mina ou alertar para um local seguro para uma possível detonação.

Este tipo de tecnologia foi crucial na Segunda Guerra Mundial, pois as minas magnéticas eram uma das principais ameaças ao transporte naval e aéreo. O uso do Vickers Wellington DWI ajudou a melhorar a segurança das operações aéreas e navais, especialmente em zonas de combate em que a detecção precoce de minas era vital para a sobrevivência das tripulações.