Cada vez com mais violência, os raides britânicos arremetiam mais e mais profundamente no coração da máquina de guerra nazi, mas tinham de pagar um alto e amargo preço em aviões e homens.
Para manter a intensidade crescente destes raides, as unidades operacionais de treino da R.A.F. eram fortemente pressionadas a instruir mais pilotos e tripulações. Cabia aos instrutores ensinar os jovens pilotos a voar, e quando acabava o treino, eram destacados para uma esquadrilha operacional. A partir de então, cada um tinha que aprender a continuar vivo. Mas nem todos os pilotos são destacados para as esquadrilhas de bombardeiros, como aconteceu com o "azarado" tenente-aviador Roy Hanson, que lhe coube a esquadrilha 213 do Comando Costeiro. A esquadrilha 213 operava os lentos e enormes "Sunderland" em missões de patrulha e escolta de comboios sobre o Oceano Atlântico. Ávido por entrar em combate, Hanson desanima ao pensar que não iria encontrar "animação" nestes gigantescos aviões. Mal sabia que estava enganado, após um combate renhido com aviões alemães, o "Sunderland" de Hanson sofreu graves danos e grande parte da tripulação ficou ferida. As reparações seriam demoradas. Foi então que Hanson recebeu a notícia que tanto desejava, foi transferido para uma esquadrilha operacional de bombardeiros "Stirling".
Data de publicação: 31 de Agosto de 1977
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