Será que as emoções da guerra soltam forças inextinguíveis? Poderá um herói que morreu há muito tempo influenciar os vivos? Durante a 2ª Guerra Mundial, a esquadrilha SE3 tinha razão para acreditar que isso era possível. Os homens da esquadrilha tinham como herói preferido o piloto da Primeira Grande Guerra, o Capitão Robert Rix, condecorado com a Cruz da Rainha Vitória, cuja grande coragem era uma inspiração para os pilotos da Batalha de Inglaterra e para os seus contemporâneos. Uma inspiração que penetrou as enevoadas fronteiras do tempo em circunstâncias invulgares e inexplicáveis.
... e outras coleções.
Este blog foi criado com o propósito de expor e divulgar a minha coleção de revistas antigas de banda desenhada, que tenho vindo a adquirir ao longo dos anos. Aqui partilho conteúdo fascinante, especialmente relacionado com a banda desenhada e o universo que a envolve, com ênfase nos conflitos armados que marcaram diversos períodos da história, como as Guerras Mundiais, o Velho Oeste, as disputas entre gangsters e a ficção científica.
A minha colecção
sábado, 30 de julho de 2016
sábado, 23 de julho de 2016
Colecção Guerra Nº 226. A fortaleza voadora.
O principal protagonista desta história é Bill Foxley, um piloto de provas da força aérea britânica. O seu principal trabalho consistia em testar aparelhos alemães capturados e obter o máximo de informações sobre o seu desempenho. Não era algo que gostava de fazer, ele preferia estar num esquadrão operacional de combate. Todavia, tinha à sua frente o bombardeiro a jacto "Arado Ar 234", um protótipo utilizado pelos alemães e desenvolvido pela Arado Flugzeugwerke. Este aparelho alcançava grandes velocidades e atingia igualmente grandes altitudes em pouco tempo. Numa época em que os aviões eram movidos por motores com hélices, este inovador bombardeiro iria tornar-se numa dor de cabeça para o aviador Bill Foxley e mais que isso.
Data de publicação: 1 de Fevereiro de 1981. Quinzenal. 64 páginas.
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sábado, 16 de julho de 2016
Heróis da História Nº 3. Sexto Sentido.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Atlântico Norte foi cenário da maior e mais sangrenta batalha na história da marinha. Neste teatro de guerra marítima, estavam Peter Conway e Max Kassel, dois irmãos em exércitos diferentes, ligados por laços mais fortes que os da lealdade nacional. Foram separados pelos pais enquanto crianças e agora lutavam em lados opostos sem o saberem. Todavia, tinham algo em comum que os alertava do perigo iminente, ambos possuíam um sexto sentido.
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Neste terceiro número de Heróis da História, nas páginas 58 ao 63 : Iwo Jima.
"Em 1945 os americanos viram-se na necessidade de destruir os planos expansionistas do Japão. Iwo Jima é uma ilha importante que tinha forçosamente de ser tomada.
Em 16 de Fevereiro de 1945, 800 barcos de guerra cercaram a ilha e começaram um bombardeamento que durou três dias. O exercito, marinha e os marines tiveram uma quota importante na ajuda da destruição.
No dia 19 do mesmo mês, a primeira vaga de marines desembarcou nas praias. A artilharia causou grandes problemas ao desembarque das tropas invasoras. Contudo, os barcos americanos voltaram a fazer um enorme fogo de barragem, o que quebrou o ímpeto defensivo dos invasores. Esta situação era insuportável para os japoneses que, para vencerem, tinham cada um deles, de matar 10 americanos antes de poder morrer. Assim, colocaram-se nas suas posições e esperaram.
As defesas eram fantásticas pois a ilha era vulcânica, havendo enormes grutas, túneis, etc, que se encontravam interligadas. Armas de alta qualidade defendiam a ilha em todos os seus pontos.
O desembarque foi programado e, subitamente, a praia tornou-se um local de morte. Já a noite, os marines encontravam-se nas praias totalmente a descoberto. Durante muitas horas não houve qualquer avanço nem do flanco esquerdo nem do direito mas, simplesmente, uma barragem de fogo bastante cerrada. Um contra-ataque japonês em força, nessa primeira noite, podia ter empurrado os americanos até ao mar, mas isso não aconteceu.
Grandes vagas de homens e material das companhias americanas investiram pela primeira vez devastando as posições japonesas. O vencedor da batalha estava quase encontrado. Os heróis eram somente os soldados, não havia lugar para oficiais generais.
Usando lança chamas, granadas, morteiros, bombas de napalm, os americanos conseguiram tomar o Monte Suribachi, um vulcão extinto, onde os japoneses podiam observar todos os movimentos das tropas invasoras, o que era muito mau para estas.
Em mais lado algum da guerra, contra uma resistência fanática, o avanço foi medido a palmo. Mas os japoneses iam desesperadamente reforçar as poucas posições que ainda possuíam.
Os americanos mostraram possuir grandes dotes de coragem como provam as 26 medalhas ganhas nestas batalhas. Douglas Jacobseu, por exemplo, destruiu um tanque, 16 posições do inimigo e matou 75 japoneses num só dia.
Outro herói foi o sargento Harrel que destruiu, sozinho, uma posição inimiga num planalto, tendo perdido ambas as mãos devido às granadas que explodiram à sua volta.
Com a captura de Suribachi, a artilharia de 3 divisões entrou em acção mas nada conseguia deter o ímpeto fanático dos nipónicos que juraram lutar até ao ultimo homem.
Durante 25 dias o combate foi violento mas ao 26º dia a resistência cessou. Esta vitória custou aos americanos 5.000 mortos e 15.000 feridos. Os mortos do lado japonês foram incontáveis e somente se fizeram 700 prisioneiros. Com as conquistas americanas no Pacífico, a guerra veio a terminar em menos de 5 meses."
Texto transcrito da revista.
sábado, 9 de julho de 2016
Colecção Guerra Nº 235. Lâmina de Honra.
Os Gurkhas são um povo do Nepal e de partes do Norte da Índia. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Gurkhas combateram ao lado dos britânicos. Diz-se que o Gurkha é o melhor combatente do mundo. Estes homens têm um lema: "É melhor morrer do que viver como um cobarde". A sua principal arma é a lendária faca Kukri, extremamente afiada e muito eficiente no combate corpo a corpo.
Nesta história ,o jovem Tenente Frank Miller está ao comando de um pelotão destes temidos soldados nepaleses. Frank queria mostrar aos Gurkhas que era tão bom ou melhor do que eles, só que iria ser uma tarefa quase impossível.
Data de publicação: 15 de Junho de 1981. Quinzenal. 64 páginas.
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sábado, 2 de julho de 2016
Colecção Tigre Nº 1. Sargento Ironside em Ataque de Flanco.
Neste emocionante primeiro número da Colecção Tigre, somos apresentados ao Sargento Ironside no convés imponente do submarino "Starfish", navegando nas águas próximas à costa siciliana. O cenário está montado para a missão mais perigosa e desafiadora de toda a sua longa carreira no exército.
Com um ar de determinação e coragem, o Sargento Ironside se prepara para liderar um grupo de homens escolhidos a dedo nessa arriscada empreitada. A adrenalina está no ar enquanto eles se preparam para adentrar um território hostil e enfrentar perigos iminentes.
A narrativa nos envolve na tensão e na incerteza que permeiam a missão. A experiência e a expertise do Sargento Ironside são colocadas à prova, enquanto ele assume a responsabilidade de guiar sua equipe através de obstáculos aparentemente insuperáveis.
Este primeiro número da Colecção Tigre promete uma aventura repleta de ação, suspense e reviravoltas, à medida que acompanhamos o Sargento Ironside e seus homens em sua arriscada jornada. Prepare-se para mergulhar em uma trama emocionante e descobrir até onde a coragem e a determinação podem levá-los em face dos desafios mais extremos.
Data de publicação: Fevereiro de 1977. Mensal. 122 páginas.
sábado, 25 de junho de 2016
Heróis da História Nº 22. "Morte nas Montanhas Brancas"
Na Noruega ocupada pelos nazis, os corajosos "partisans" nunca deixaram de lutar contra os seus implacáveis conquistadores. Para ajudarem a organizar estes grupos de homens haviam oficiais britânicos que eram especialmente treinados e desciam em pára-quedas. Mas quando o capitão John Vallance chegou a essa terra escarpada, teve que enfrentar grandes perigos provenientes tanto de alemães como de noruegueses.
Data de publicação: 17 de Agosto de 1977. Semanal. 64 páginas.
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sábado, 18 de junho de 2016
Colecção Guerra Nº 400. Luta até ao fim.
O Sargento Vic Barrat era um herói, tinha aprendido os truques para sobreviver nas piores batalhas da Europa e do Norte de África. Quando foi para a Birmânia dedicou-se a conhecer a selva e os japoneses, era duro e corajoso, no entanto, o maior perigo estava para vir de um homem que combatia do mesmo lado.
Data de publicação: 20 de Novembro de 1986. 64 páginas. Quinzenal.
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sábado, 11 de junho de 2016
Heróis da História Nº 9.
O M4 Sherman foi o principal tanque usado pelos Estados Unidos da América e pelas forças aliadas durante a 2ª Guerra Mundial. Foram construídos mais de cinquenta mil unidades. O ponto forte deste veículo de combate estava na sua agilidade. Tinha uma mecânica fiável e de fácil manutenção. No entanto, a sua blindagem era mais fina que os seus congéneres alemães, chegou a ser conhecido como Ronson, uma famosa marca de isqueiros, pela característica de explodir ou se incendiar logo ao primeiro tiro do inimigo.
Em Junho de 1944, os aliados atiraram-se com violência contra os conquistadores da Europa. Mais de 250.000 tropas tomaram parte numa desesperada batalha contra os fanáticos defensores alemães. Uma vez desembarcados, homens e máquinas começavam o lento e custoso avanço para o interior da Normandia.
O sargento Reilly segue numa coluna blindada dos Raposa Vermelha, progredindo lentamente ao longo de uma estrada, algures na Normandia. As ordens eram para atacar um fortim alemão e não se desviar do objectivo. Sem qualquer aviso, sofre um impacto directo e é cuspido da torre, indo cair a uns vinte passos do seu tanque que irrompe em chamas. Atordoado e surpreendido, desenvencilhou-se da paralisia momentânea e foi em socorro da sua tripulação. Mais uma vez, um segundo impacto atirou-o ao chão. Sobreviveu por milagre, mas antes de desmaiar, testemunhou com horror os gritos e a morte dos seus homens que ficaram presos no interior do tanque. Alguns dias passaram e Reilly recupera das feridas, mas sobreviver a um encontro deste género pode marcar profundamente um homem e consequentemente influenciar a sua actuação em combate para o resto da guerra.
O sargento Reilly segue numa coluna blindada dos Raposa Vermelha, progredindo lentamente ao longo de uma estrada, algures na Normandia. As ordens eram para atacar um fortim alemão e não se desviar do objectivo. Sem qualquer aviso, sofre um impacto directo e é cuspido da torre, indo cair a uns vinte passos do seu tanque que irrompe em chamas. Atordoado e surpreendido, desenvencilhou-se da paralisia momentânea e foi em socorro da sua tripulação. Mais uma vez, um segundo impacto atirou-o ao chão. Sobreviveu por milagre, mas antes de desmaiar, testemunhou com horror os gritos e a morte dos seus homens que ficaram presos no interior do tanque. Alguns dias passaram e Reilly recupera das feridas, mas sobreviver a um encontro deste género pode marcar profundamente um homem e consequentemente influenciar a sua actuação em combate para o resto da guerra.
Data de publicação: 18 de Maio de 1977. Semanal. 64 páginas.
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sábado, 4 de junho de 2016
Colecção Guerra Nº 384. "Os Caçadores de Barcos"
Durante a 2ª Guerra Mundial, cientistas efectuaram experiências para criar uma bomba teleguiada que atingisse com precisão um determinado alvo. Pretendia-se que o alvo fosse destruído pelo impacto de apenas uma bomba ou um torpedo aéreo, em vez de várias bombas lançadas em queda livre. A ideia de usar armas controladas remotamente e disparadas fora do alcance das armas inimigas, principalmente contra navios, é uma ideia antiga. Estes projectos eram ultra secretos.
A história deste livro anda à volta de um projecto secreto realizado por cientistas britânicos, com o fim de desenvolver bombas guiadas por controlo remoto, num esforço desesperado para ganhar a guerra.
Data de publicação: 20 de Fevereiro de 1986. Quinzenal. 64 páginas.
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sábado, 28 de maio de 2016
Heróis da História Nº 13. Acusação de Homicídio.
A máquina de guerra alemã atravessara a Jugoslávia e agora dirigia-se para Sul, penetrando na Grécia, tentando esmagar os gregos e os seus aliados britânicos. As forças britânicas foram forçadas a retirar. A estrada de um exército em retirada é sempre árdua, pois no fim dela pode apenas haver a derrota.
Esta história começa quando o sargento Bill Holt se junta ao Pelotão nº 9 como soldado de substituição.
Houve sempre tensão entre Bill Holt e o seu comandante desde o momento em que o jovem sargento chegou ao pelotão. O tenente Jessup e o cabo Crispin não arriscavam o pescoço enquanto existisse um sargento entre eles e as tropas alemãs. E este já era o terceiro sargento num curto espaço de tempo.
Durante uma missão para proteger uma ponte que devia ser demolida, o pelotão ficou cercado por para-quedistas alemães e o impensável aconteceu, o tenente Jessup iria render-se sem dar luta. Após dialogar com o inimigo, caminhou em direcção à ponte para desactivar as cargas explosivas. Mas o sargento Bill Holt não era cobarde, não iria permitir isso. Com o tenente sob a mira do seu rifle, tomou a decisão mais difícil da sua vida, mesmo sabendo que pendia sobre a sua cabeça uma grave acusação de homicídio.
Data de publicação: 15 de junho de 1977. Semanal. 64 páginas.
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