Durante a Segunda Guerra Mundial, o Atlântico Norte foi cenário da maior e mais sangrenta batalha na história da marinha. Neste teatro de guerra marítima, estavam Peter Conway e Max Kassel, dois irmãos em exércitos diferentes, ligados por laços mais fortes que os da lealdade nacional. Foram separados pelos pais enquanto crianças e agora lutavam em lados opostos sem o saberem. Todavia, tinham algo em comum que os alertava do perigo iminente, ambos possuíam um sexto sentido.
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Neste terceiro número de Heróis da História, nas páginas 58 ao 63 : Iwo Jima.
"Em 1945 os americanos viram-se na necessidade de destruir os planos expansionistas do Japão. Iwo Jima é uma ilha importante que tinha forçosamente de ser tomada.
Em 16 de Fevereiro de 1945, 800 barcos de guerra cercaram a ilha e começaram um bombardeamento que durou três dias. O exercito, marinha e os marines tiveram uma quota importante na ajuda da destruição.
No dia 19 do mesmo mês, a primeira vaga de marines desembarcou nas praias. A artilharia causou grandes problemas ao desembarque das tropas invasoras. Contudo, os barcos americanos voltaram a fazer um enorme fogo de barragem, o que quebrou o ímpeto defensivo dos invasores. Esta situação era insuportável para os japoneses que, para vencerem, tinham cada um deles, de matar 10 americanos antes de poder morrer. Assim, colocaram-se nas suas posições e esperaram.
As defesas eram fantásticas pois a ilha era vulcânica, havendo enormes grutas, túneis, etc, que se encontravam interligadas. Armas de alta qualidade defendiam a ilha em todos os seus pontos.
O desembarque foi programado e, subitamente, a praia tornou-se um local de morte. Já a noite, os marines encontravam-se nas praias totalmente a descoberto. Durante muitas horas não houve qualquer avanço nem do flanco esquerdo nem do direito mas, simplesmente, uma barragem de fogo bastante cerrada. Um contra-ataque japonês em força, nessa primeira noite, podia ter empurrado os americanos até ao mar, mas isso não aconteceu.
Grandes vagas de homens e material das companhias americanas investiram pela primeira vez devastando as posições japonesas. O vencedor da batalha estava quase encontrado. Os heróis eram somente os soldados, não havia lugar para oficiais generais.
Usando lança chamas, granadas, morteiros, bombas de napalm, os americanos conseguiram tomar o Monte Suribachi, um vulcão extinto, onde os japoneses podiam observar todos os movimentos das tropas invasoras, o que era muito mau para estas.
Em mais lado algum da guerra, contra uma resistência fanática, o avanço foi medido a palmo. Mas os japoneses iam desesperadamente reforçar as poucas posições que ainda possuíam.
Os americanos mostraram possuir grandes dotes de coragem como provam as 26 medalhas ganhas nestas batalhas. Douglas Jacobseu, por exemplo, destruiu um tanque, 16 posições do inimigo e matou 75 japoneses num só dia.
Outro herói foi o sargento Harrel que destruiu, sozinho, uma posição inimiga num planalto, tendo perdido ambas as mãos devido às granadas que explodiram à sua volta.
Com a captura de Suribachi, a artilharia de 3 divisões entrou em acção mas nada conseguia deter o ímpeto fanático dos nipónicos que juraram lutar até ao ultimo homem.
Durante 25 dias o combate foi violento mas ao 26º dia a resistência cessou. Esta vitória custou aos americanos 5.000 mortos e 15.000 feridos. Os mortos do lado japonês foram incontáveis e somente se fizeram 700 prisioneiros. Com as conquistas americanas no Pacífico, a guerra veio a terminar em menos de 5 meses."
Texto transcrito da revista.