Heróis da História Nº 36

Sapador de primeira linha. Aconselho a leitura deste livro de banda desenhada clássico, pois apresenta uma história cativante e ilustrações excepcionais. O material bélico retratado é notavelmente realista e fiel ao contexto histórico da época.

Esta é a história do Tenente Ted Bradley e do seu pelotão de sapadores britânicos dos "Royal Engineers" durante a campanha em Itália. Com exceção do Sargento Albert Brigg, o Tenente Ted ficou a comandar um pelotão bem-humorado, mas indisciplinado. No entanto, impôs uma disciplina mais rigorosa, e os seus homens acabaram por perceber que ele não estava ali para brincadeiras. Para além da desminagem e da construção de barracões, os seus homens construíam pontes que permitiam o avanço do exército aliado, uma tarefa árdua, mas pouco perigosa, pois encontravam-se na retaguarda e não na linha da frente, como as outras tropas. Por esse motivo, eram alvo de chacota por parte da infantaria e das forças blindadas. Contudo, acontecimentos inesperados viriam a provar que os sapadores são soldados tão duros como qualquer outra força de combate. Acabaram por conquistar o respeito dos seus camaradas de armas após terem destruído uma bateria de canhões alemães que impedia o avanço das tropas aliadas.

 

Os sapadores ingleses tiveram um papel fundamental durante a Segunda Guerra Mundial, particularmente no que diz respeito à engenharia militar e à defesa das forças aliadas. O termo "sapador" refere-se a soldados especializados em tarefas de engenharia, como a construção de fortificações, a remoção de obstáculos, a demolição de pontes e a gestão de minas terrestres.

No contexto da Segunda Guerra Mundial, os sapadores britânicos eram responsáveis por uma série de tarefas cruciais, muitas das quais estavam relacionadas com a preparação para ofensivas militares, bem como a proteção contra os ataques inimigos. Em particular, destacaram-se na desativação de minas e na criação de condições para o avanço das tropas aliadas em vários teatros de operação, incluindo o Norte da África, a Europa e o Pacífico.

Na frente europeia, após o desembarque na Normandia em 1944, os sapadores britânicos desempenharam um papel vital ao desminar as zonas de combate, assegurar rotas de abastecimento e reparar infraestruturas essenciais, como pontes e estradas. Eles também estavam envolvidos na construção de defesas temporárias e na realização de obras que garantissem a mobilidade das forças aliadas, essenciais para a vitória final sobre o Eixo.

Em resumo, os sapadores ingleses foram indispensáveis para a estratégia militar britânica durante a Segunda Guerra Mundial, com a sua habilidade em engenharia militar contribuindo significativamente para as vitórias aliadas.

O Falcão, Major Alvega 1026

O Major Alvega, uma história de guerra e um avião no mínimo extraordinário.

O Vickers Wellington foi uma aeronave de bombardeio britânica amplamente utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. O modelo teve várias versões e desempenhou diversos papéis, desde missões de bombardeio até patrulhas de reconhecimento. Uma das versões do Wellington foi equipada com sistemas de tecnologia avançada para a época, incluindo dispositivos para contra-medidas eletrônicas e sistemas de detecção de minas.

No caso do DWI (Direcional Wireless Installation ou Instalação Sem Fio Direcional), este era um sistema usado para detectar minas magnéticas no mar. Essas minas, que eram uma ameaça significativa para a navegação de embarcações e aeronaves, podiam ser detonadas quando detectavam a presença de metal ou campos magnéticos. O sistema DWI utilizado no Vickers Wellington era projetado para detectar essas minas magnéticas com antecedência, permitindo que as aeronaves evitassem áreas de risco.

O DWI consistia em um tipo de sensor que se utilizava de sinais de rádio para identificar variações no campo magnético da área abaixo da aeronave. Quando uma mina magnética estava presente, isso causava uma alteração no campo magnético, que era captada pelo sistema de sensores. O Wellington poderia então manobrar para evitar a mina ou alertar para um local seguro para uma possível detonação.

Este tipo de tecnologia foi crucial na Segunda Guerra Mundial, pois as minas magnéticas eram uma das principais ameaças ao transporte naval e aéreo. O uso do Vickers Wellington DWI ajudou a melhorar a segurança das operações aéreas e navais, especialmente em zonas de combate em que a detecção precoce de minas era vital para a sobrevivência das tripulações.

 

A magia da Banda Desenhada

 

A banda desenhada, ou "BD" como é carinhosamente conhecida em Portugal, é uma forma de arte que funde elementos visuais e textuais para contar histórias de maneira única e envolvente. A magia da BD escrita reside em vários aspetos cruciais:

1. Narrativa Visual

A BD utiliza imagens para narrar a história de forma dinâmica. Cada vinheta (ou "quadro") oferece uma visão instantânea de uma cena, transmitindo emoções, ações e ambientes de forma imediata e vívida.

2. Texto e Diálogo

Os balões de fala e as caixas de narração são ferramentas essenciais que complementam a narrativa visual. O texto pode transmitir diálogos, pensamentos dos personagens e informações contextuais, enriquecendo a compreensão da história.

3. Sequenciamento

A disposição das vinhetas na página cria um ritmo e uma fluidez próprios. A sequência dos quadros guia o leitor através do enredo, utilizando a progressão visual para construir a narrativa de forma natural e envolvente.

4. Economia de Linguagem

Devido ao espaço limitado, o texto na BD tende a ser conciso e impactante. Esta economia de linguagem exige criatividade e precisão na escrita, resultando em diálogos e descrições que são ao mesmo tempo breves e eficazes.

5. Sinergia entre Arte e Texto

A BD é uma forma de arte colaborativa onde o argumentista e o artista trabalham em conjunto para criar uma obra coesa. A sinergia entre a arte e o texto potencia a narrativa, proporcionando uma experiência única ao leitor.

6. Versatilidade de Géneros

A BD pode abordar qualquer género literário, desde super-heróis e fantasia até drama, romance e ficção científica. Esta versatilidade permite explorar uma vasta gama de temas e estilos, adaptando-se aos mais diversos gostos e públicos.

7. Engajamento Emocional

A combinação de imagens e texto pode gerar um forte engajamento emocional no leitor. A arte visual tem o poder de evocar emoções imediatas, enquanto a escrita aprofunda a conexão com os personagens e a trama.

8. Criação de Mundos

A capacidade de construir mundos detalhados e vívidos é uma das maiores magias da BD. Através da arte, os criadores podem apresentar cenários complexos e imaginativos, enquanto a escrita define as regras e a história desses mundos.

Conclusão

A magia da banda desenhada escrita está na capacidade de entrelaçar arte e texto para criar histórias que são visualmente deslumbrantes e narrativamente ricas. É uma forma de arte que oferece uma experiência de leitura única, onde cada elemento trabalha em conjunto para envolver e emocionar o leitor.

Cristal - Marcello Raphael Carlo & Maric Raymond

A banda desenhada (ou história em quadrinhos) intitulada "Cristal" foi criada pelos autores Marcello Raphael Carlo e Maric Raymond. A série é conhecida por sua narrativa envolvente e seus desenhos detalhados.

Marcello Raphael Carlo é conhecido por seu talento na arte dos quadrinhos, com um estilo de desenho marcante e uma habilidade única de criar personagens cativantes e cenários imersivos. Seu trabalho em "Cristal" destaca-se pela precisão nos detalhes e pela capacidade de transmitir emoções através de suas ilustrações.

Maric Raymond é o responsável pela trama de "Cristal". Com uma habilidade notável para desenvolver histórias envolventes e personagens complexos, Maric cria enredos que prendem a atenção dos leitores do início ao fim. Sua narrativa em "Cristal" é rica em reviravoltas e profundidade psicológica.

"Cristal" combina elementos de fantasia, mistério e aventura, com elementos mágicos, proporcionando uma experiência rica em fantasia.

A série explora as relações e conflitos entre os personagens, mostrando como alianças são formadas e traídas ao longo da história.

O estilo artístico de Marcello Raphael Carlo é detalhado e expressivo, contribuindo significativamente para a atmosfera da série.

Hanna-Barbera " Os Flintstones"

Quando era jovem, gostava de ler banda desenhada e de ver desenhos animados na televisão. Uma das minhas séries animadas preferidas eram os Flintstones. Não consegui resistir e decidi partilhar neste blogue um livro de banda desenhada intitulado O Melhor dos Flintstones.

Os Flintstones, criados por Hanna-Barbera, são uma série de animação icónica ambientada na Idade da Pedra. A história gira em torno da vida de Fred Flintstone, da sua esposa Wilma, da sua filha Pebbles e dos seus vizinhos e melhores amigos, Barney e Betty Rubble, juntamente com o seu filho Bamm-Bamm. A série é conhecida pela sua representação humorística da vida pré-histórica, misturando elementos modernos com aspetos da Idade da Pedra.

Aqui vai uma breve descrição dos personagens principais:

Fred Flintstone: O protagonista da série, Fred, é um trabalhador de uma pedreira que vive em Bedrock. Ele é conhecido pelo seu temperamento explosivo, mas também pelo seu coração generoso. O seu grito característico é "Yabba Dabba Doo!".

Wilma Flintstone: A esposa de Fred, Wilma é uma dona de casa carinhosa e uma mãe dedicada. Ela frequentemente traz sensatez e equilíbrio para as situações.

Pebbles Flintstone: A filha de Fred e Wilma, Pebbles é uma adorável menina que frequentemente se mete em travessuras.

Barney Rubble: O melhor amigo de Fred, Barney é mais baixo e mais tranquilo que Fred. Ele trabalha com Fred na pedreira e frequentemente se junta a ele em várias aventuras.

Betty Rubble: A esposa de Barney e amiga próxima de Wilma, Betty é doce e amável, frequentemente servindo como uma figura de apoio.

Bamm-Bamm Rubble: O filho adotivo super-forte de Barney e Betty, Bamm-Bamm tem uma força incrível apesar da sua tenra idade.

A série "Os Flintstones" estreou em 1960 e foi a primeira série animada a ser exibida em horário nobre. Destacou-se pelo seu humor, cenários criativos e a forma como satirizava a vida moderna usando um cenário pré-histórico.

Valerian

 

A série de banda desenhada "Valérian et Laureline", conhecida simplesmente como "Valérian" em português, é uma obra seminal de ficção científica criada pelo escritor Pierre Christin e pelo artista Jean-Claude Mézières. A série foi publicada pela primeira vez em 1967 na revista francesa Pilote e continuou até 2010. 

Os personagens principais são representados por Valérian, um agente espaço-temporal do século 28 que trabalha para o Serviço Espácio-Temporal da Galaxity, a capital do Império Galáctico da Terra e por Laureline, uma jovem do século 11 que se junta a Valérian após um encontro no tempo e se torna sua parceira nas missões.

As histórias envolvem missões que levam a dupla a diversos planetas e épocas, enfrentando uma série de desafios e adversários.

A série é conhecida por sua mistura de ficção científica e fantasia, com mundos exóticos, criaturas alienígenas e tecnologias futuristas.

Muitos arcos narrativos incorporam comentários sobre questões sociais e políticas contemporâneas, utilizando metáforas e analogias.

Visualmente, a arte de Mézières é celebrada por sua imaginação vívida e detalhamento, criando visuais icônicos que influenciaram diversas outras obras de ficção científica.

A série influenciou muitas obras subsequentes de ficção científica, incluindo "Star Wars". Em 2017, a série foi adaptada para o cinema pelo diretor Luc Besson no filme "Valerian and the City of a Thousand Planets". 

Além de sua influência direta no cinema, "Valérian" é frequentemente citado como uma das obras mais importantes do gênero, ajudando a definir muitos dos tropos e convenções da ficção científica moderna.

A série principal consiste em 23 álbuns, com histórias autônomas que contribuem para um arco narrativo maior.

Muitas editoras têm compilado as histórias em edições coletadas e especiais, tornando-as acessíveis para novas gerações de leitores.

A série foi traduzida para vários idiomas, incluindo o português, e pode ser encontrada em livrarias especializadas e online.

Com o advento das plataformas digitais, muitos dos álbuns estão disponíveis em formato digital para leitores de todo o mundo.

Inspirado pela Vida Real, Mézières e Christin eram amigos de longa data e suas experiências e interesses pessoais influenciaram muitas das histórias e personagens.

Ao longo dos anos, a série contou com colaborações e contribuições de outros artistas e escritores, expandindo ainda mais o universo de Valérian e Laureline.

Comanche

 

Comanche é uma série de banda desenhada franco-belga, criada por Hermann e Greg. A série, que estreou em 1969 na revista "Tintin", é ambientada no Velho Oeste americano e destaca-se pela sua narrativa envolvente e arte detalhada.

A trama gira em torno de Red Dust, um cowboy de poucas palavras, e Comanche, a proprietária de um rancho chamado "Triple Six" (666). Juntos, eles enfrentam uma série de desafios, desde ataques de índios e bandos de ladrões até questões internas do rancho e relações interpessoais complexas. A série é notável pelo seu realismo, tanto na representação da vida no Oeste quanto nos dilemas morais dos personagens.

Red Dust é o herói principal, um cowboy solitário com um passado misterioso. É corajoso e justo, mas também carrega um lado sombrio devido ao seu passado.

Comanche é a dona do rancho 666. Forte e determinada, ela luta para manter o rancho funcionando em meio a inúmeros desafios.

O jovem Toby é o órfão acolhido por Red Dust e Comanche. Ele representa a esperança e a inocência no meio do ambiente hostil.

Hermann Huppen, mais conhecido como Hermann, é o ilustrador da série. Sua arte é elogiada pela atenção aos detalhes e pela capacidade de capturar a atmosfera do Velho Oeste.

Michel Regnier, que usava o pseudónimo Greg, foi o roteirista inicial da série. Ele criou enredos envolventes e personagens profundos que cativaram os leitores.

A série "Comanche" foi publicada em vários álbuns, cada um contendo uma história completa.

Alguns dos títulos mais notáveis incluem:

"Red Dust" (1969) - Introduz os personagens principais e estabelece o cenário.

"Os Guerreiros do Desespero" (1972) - Explora os conflitos entre os cowboys e os índios.

"Os Lobos do Wyoming" (1979) - Aventura repleta de ação e intriga.

A combinação de personagens cativantes, enredos bem desenvolvidos e arte detalhada faz de Comanche uma leitura obrigatória para os entusiastas de banda desenhada e do western.

E o diabo gritou de alegria..

Orull - O Senhor das Nuvens

 

"Orull" é uma banda desenhada criada por Tiburce Oger e Denis-Pierre Filippi. Esta obra de quadrinhos é uma fusão de talentos entre dois renomados artistas franceses, conhecidos por suas contribuições significativas ao mundo da banda desenhada.

Tiburce Oger é um artista francês famoso por seu trabalho em séries como "Gorn" e "Le Chant des Stryges". Sua arte é conhecida por seu estilo detalhado e expressivo.

Denis-Pierre Filippi é um argumentista de banda desenhada francês que trabalhou em várias séries, incluindo "Ethan Ringler, Agent Fédéral" e "John Lord". Os seus argumentos são reconhecidos pela complexidade e profundidade narrativa.

"Orull" é uma obra que combina o talento artístico de Oger com a habilidade narrativa de Filippi. A trama gira em torno de um mundo de fantasia cheio de aventura, elementos mágicos, mundos exóticos, criaturas fantásticas e dilemas morais. Como é comum nas obras de ambos os autores, espera-se uma narrativa envolvente acompanhada por uma arte impressionante.

A arte de Tiburce Oger é uma das principais atrações da BD, com um estilo visual que mistura realismo e fantasia. A atenção aos detalhes e a capacidade de capturar emoções e atmosferas distintas são características marcantes de seu trabalho. 

A colaboração entre Tiburce Oger e Denis-Pierre Filippi em "Orull" é um ponto de interesse para fãs de banda desenhada, dado o histórico de sucesso de ambos. A recepção da obra tende a ser positiva entre leitores que apreciam histórias de fantasia bem construídas com uma arte visualmente impressionante.

Pessoalmente, gostei deste livro de banda desenhada e recomendo a sua leitura.

Verso do livro

Capa frontal

Bernard Prince

 

Bernard Prince é uma série de banda desenhada belga criada por Greg (roteirista) e Hermann (ilustrador) em 1966. Publicada inicialmente na revista "Tintin", a série segue as aventuras de Bernard Prince, um ex-policial da Interpol, que viaja pelo mundo a bordo do seu barco, o "Cormoran", com seus companheiros Barney Jordan e Djinn.

Principais Personagens

Bernard Prince: Protagonista da série, ex-agente da Interpol que se tornou aventureiro e defensor da justiça.

Barney Jordan: Amigo e companheiro de Bernard, ex-oficial da marinha mercante com uma personalidade forte e sarcástica.

Djinn: Jovem órfão indiano, adotado por Bernard e Barney, que possui habilidades surpreendentes e um coração bondoso.

Estilo e Temas

Aventura e Ação: As histórias são marcadas por aventuras exóticas, conflitos e ação intensa.

Justiça e Amizade: Temas recorrentes de justiça, camaradagem e valores humanos.

Exploração Global: Ambientação em diversas partes do mundo, refletindo um espírito de exploração e descoberta.

Publicação e Evolução

Primeira Aparição: 1966, na revista "Tintin".

Colaboração Inicial: Greg e Hermann trabalharam juntos até 1978, quando Hermann saiu para focar em outros projetos.

Outros Artistas: A série continuou com outros artistas, como Dany e Édouard Aidans, mantendo o legado da obra.

Importância Cultural

Popularidade: Bernard Prince é um ícone das histórias em quadrinhos belgas e europeias, apreciado por várias gerações.

Impacto: Influenciou outras obras de aventuras e permanece uma referência no gênero.

Publicações Notáveis

Alguns dos álbuns mais notáveis da série incluem:

"Le Général Satan" (1969)

"L’Ouragan de Feu" (1971)

"La Frontière de l’Enfer" (1975)

"Les Chiens de l’Enfer" (1980)

Bernard Prince é um exemplo clássico da banda desenhada europeia que combina narrativas emocionantes com personagens cativantes e desenhos detalhados.

Blueberry

Blueberry é uma série de banda desenhada franco-belga de faroeste, criada por Jean-Michel Charlier (roteiro) e Jean Giraud, também conhecido pelo pseudónimo de Moebius (arte). A série é considerada uma das mais importantes e influentes do gênero faroeste na banda desenhada europeia.

Personagem Principal

O protagonista da série é Mike Steve Donovan, mais conhecido como tenente Blueberry. Ele é um oficial do Exército dos Estados Unidos durante e após a Guerra Civil Americana. Blueberry é retratado como um personagem carismático, rebelde e anti-heroico, frequentemente em conflito com autoridades corruptas e enfrentando uma série de aventuras no Velho Oeste.

Origem e Publicação

A série estreou em 1963 na revista francesa Pilote. Desde então, foram lançados diversos álbuns que compõem a saga principal, além de várias séries derivadas. A narrativa de Blueberry se destaca pela combinação de histórias ricas e detalhadas com uma arte inovadora e realista, características que se tornaram marcas registradas da obra de Moebius.

Principais Séries 

Blueberry (série principal): Foca nas aventuras de Mike Blueberry como tenente no Velho Oeste.

La Jeunesse de Blueberry (A Juventude de Blueberry): Explora os anos de formação do personagem antes dos eventos da série principal.

Marshal Blueberry: Segue Blueberry em sua carreira como marechal.

Estilo e Influências 

O estilo artístico de Moebius trouxe um nível de detalhe e realismo raramente visto em histórias em quadrinhos de faroeste até então. As narrativas de Charlier são conhecidas por seu ritmo dinâmico e por abordarem temas complexos, como a moralidade da guerra, racismo e justiça.

Impacto e Legado

Blueberry é amplamente reconhecida como uma das maiores séries de banda desenhada de todos os tempos, influenciando inúmeros artistas e escritores dentro e fora do gênero faroeste. A série também ajudou a estabelecer Moebius como um dos mais importantes artistas de quadrinhos do século XX.

Publicações no Brasil

No Brasil, Blueberry foi publicado por diversas editoras ao longo dos anos, incluindo a Editora Abril, Meribérica/Liber e outras, tornando a série acessível a várias gerações de leitores brasileiros.

Conclusão

Blueberry continua sendo uma obra essencial para fãs de quadrinhos e do gênero faroeste, oferecendo uma combinação única de narrativa envolvente e arte excepcional. A série permanece relevante e influente, sendo um testemunho da criatividade e talento de seus criadores.